Arrendar casa em Portugal volta a ficar mais caro no segundo trimestre O custo de arrendar casa aumentou 2,6%, para um valor de 11,3 euros por euros/m2 no final de junho, diz estudo do idealista. 04 jul 2022 min de leitura Com os preços das casas para comprar a subir e o crédito habitação a ficar mais caro por via da subida dos juros, muitos portugueses são empurrados para o mercado de arrendamento. E também os preços das casas para arrendar continuam a subir, registando um aumento de 2,6% no segundo trimestre do ano face ao trimestre anterior. Arrendar casa tinha um custo de 11,3 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de junho, tendo em conta o valor mediano, aponta o índice de preços do idealista. Já em relação à variação mensal, a subida foi de 0,9%. Em que capitais de distrito é mais caro arrendar casa? As casas para arrendar ficaram mais caras entre abril e junho em quase todas as capitais de distrito do país, com Leiria (10,9%) a liderar a lista. Seguem-se Viseu (7,6%), Funchal (7,0%), Aveiro (6,1%), Lisboa (4,8%), Santarém (4,7%), Porto (4,1%), Braga (3,0%), Faro (2,9%) e Setúbal (0,7%). Em sentido contrário, os preços das casas para arrendar caíram em Coimbra (7,7%) e Viana do Castelo (-0,7%). Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 14,5 euros/m2. Porto (11,4 euros/m2) e Funchal (10,4 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (9,1 euros/m2), Setúbal (8,6 euros/m2), Aveiro (8,4 euros/m2) e Coimbra (7,3 euros/m2). E onde é mais barato arrendar uma casa em Portugal? De acordo com os dados do idealista, é em Viseu (5,6 euros/m2), seguido de Santarém (5,8 euros/m2), Viana do Castelo (6,1 euros/m2), Leiria (6,6 euros/m2) e Braga (6,7 euros/m2). Casas para arrendar mais caras na maioria dos distritos Dos distritos analisados, os preços das casas para arrendar subiram em Faro (14,1%), Santarém (10,3%), ilha da Madeira (10,1%) e Leiria (9,8%). Com subidas inferiores a 4%, encontram-se os distritos de Lisboa (3,8%), Setúbal (3,2%), Castelo Branco (2,9%), Aveiro (2,1%) e Viseu (2%). Já as menores subidas tiveram lugar no Porto (0,1%) e Braga (0,5%). Por outro lado, as casas para arrendar ficaram mais baratas em Vila Real (-7,1%), Coimbra (-6,4%) e Viana do Castelo (-1,2%). O ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (13,6 euros/m2), seguido por Faro (11,6 euros/m2) e ilha da Madeira (10,4 euros/m2). Segue-se o Porto (10,1 euros/m2), Setúbal (9,3 euros/m2), Leiria (7,2 euros/m2), Aveiro (7,0 euros/m2), Coimbra (7,0 euros/m2), Viana do Castelo (6,7 euros/m2) e Braga 6,7 euros/m2). As casas para arrendar mais baratas em Portugal encontram-se em Vila Real (4,3 euros/m2), Viseu (5,1 euros/m2), Castelo Branco (5,6 euros/m2) e Santarém (5,9 euros/m2). Preços das casas para arrendar sobem em quase todas as regiões Durante o segundo trimestre, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país à exceção da Região Autónoma dos Açores (-6,4%) e do Norte (-1,4%). A liderar as subidas encontra-se o Algarve (14,1%), seguida pelo Região Autónoma da Madeira (10,1%) e Alentejo (8,9%). As menores subidas das rendas das casas foram registadas na Área Metropolitana de Lisboa (3,4%) e o Centro (1,1%). A Área Metropolitana de Lisboa, com 13,2 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar uma casa, seguida pelo Algarve (11,6 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (10,4 euros/m2) e Norte (9,3 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (6,6 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (6,7 euros/m2) e o Alentejo (8,1 euros/m2) que são as regiões mais baratas para arrendar uma habitação. Pexels Índice de preços imobiliários do idealista Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado. Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado. Neste estudo relativo ao segundo trimestre foram excluídos os distritos/capitais de distrito de Beja, Bragança, Guarda, Évora e Portalegre por ser considerado que a amostra não é representativa. O relatório completo encontra-se em: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/ Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado